Com uma concentração de Metano (CH4) em torno de 70% a 80% do seu volume, o Biogás tem se tornado cada vez mais uma alternativa viável de geração de energia elétrica. E nos sistemas mais recentes, o calor proveniente da queima do biogás no gerador de energia é utilizado para aquecer o biodigestor, levando a temperatura para o valor mais efetivo de geração de biogás, o que só aumenta a eficiência energética do sistema.

Para a geração de energia a quantidade de Metano (CH4) é a informação relevante, pois é este o componente do Biogás que possui poder calorífico. Sabendo-se a quantidade de Metano (CH4) no Biogás é possível “purificá-lo”, retirando os demais componentes e, desta forma, aumentando o poder calorífico e eficiência.

Além disso, manter o controle da quantidade de Biogás produzido é fundamental, pois não é interessante ocorrer variações na geração de energia elétrica e calor. E é neste ponto que entra a medição correta de vazão, além da medição de concentração de Metano (CH4). Para isso, é importante que a medição da vazão leve em consideração as variações de pressão e temperatura, para se ter uma correção do volume medido.

O medidor ultrassônico de vazão tem se mostrado a melhor opção para esta aplicação. Ele combina a medição da vazão, da pressão, da temperatura e da concentração de Metano (CH4). Com a medição de temperatura e pressão ele consegue efetuar a correção da vazão medida em função destes parâmetros. O sensor é um tubo de passagem integral, no mesmo diâmetro da tubulação, o que não causa nenhuma interferência e/ou perturbação na passagem do gás.

Na imagem da postagem um medidor de vazão ultrassônico modelo OPTISONIC 7300 BIOGÁS da CONAUT e KROHNE Group, instalado em uma Estação de Tratamento de Efluentes da Sabesp.